A córnea é um tecido avascular, responsável por 2/3 do poder dióptrico do olho, ou seja, pelo poder do grau do olho. Ela fica na parte anterior do olho. Para enxergarmos com definição, a córnea precisa estar transparente, sem edema e regular. Se a córnea fica opaca (embaçada) por infecção, doença hereditária como distrofia, lesão ou queimaduras, a visão pode ficar muito prejudicada não sendo possível melhorá-la com uso de colírios ou óculos. Nesses casos, somente um transplante de córnea, que é o método de substituição da córnea danificada por outra sadia, ajudará.
Os tipos de transplantes são: penetrantes (aqueles que substituem todas as camadas da córnea) ou transplantes lamelares (substituem apenas uma parte da córnea- parte anterior – DALK ou posterior- DMEK/ DSAEK/ DSEK).
O tempo cirúrgico depende da técnica usada e é feito sob anestesia geral ou sedação.
O pós operatório depende da técnica utilizada, mas geralmente é lento e progressivo. Em alguns casos, é necessário pontos para aderência da nova córnea e a sua retirada é feita no consultório médico sob uso de anestesia e guiado por exames como topografia de córnea ou tomografia de córnea. Os principais cuidados no pós-operatório são: comparecer as consultas agendadas para reavaliação, usar os colírios de acordo com a orientação médica, evitar atividade física ou esforço nos primeiros 90 dias, evitar exposição solar, usar óculos de sol, não coçar os olhos e manter um alimentação saudável eliminando frituras e alimentos gordurosos nos primeiros 30 dias.
